Puppy Love
A tarefa de encontrar uma boa comédia romântica para dar play é sempre difícil. Eu, por exemplo, sempre volto para o bom e velho “reassistir” e vejo De repente 30.
Ainda assim, não desisto e sempre dou uma chance quando algum novo filme do gênero é lançado.
Quando vi o trailer de Puppy Love, não fiquei muito empolgada quanto a história. Mas o elenco sim me causou interesse.
Lucy Hale (Pretty Little Liars) e Grant Gustin (The flash) interpretam Nicole e Max. Ele é um rapaz que desenvolveu fobia social pós-covid e se isolou do mundo durante os dois anos de pandemia, ela é uma garota festeira, com um estilo de vida bem bagunçado.
Quando Max decide adotar Chloe por indicações médicas e Nicole resgata Channing Tatum das ruas, o caminho dos dois acaba se cruzando (literalmente, risos).
Puppy Love é bom?
Puppy love mergulha na linha de plots como enemies to lovers e os opostos se atraem. Se estes já não são clichês o suficiente, regue o filme com cenas e diálogos absurdos e você terá um filme daqueles que passaria em uma sessão da tarde depois de alguns cortes.
Não há nada que brilhe ou sobressaia o suficiente para fazer de Puppy Love a comédia romântica do ano.
As interações dos personagens principais são rápidas e, muitas vezes, é díficil entender algumas atitudes.
No primeiro encontro, por exemplo, parece que a personagem Nicole escolheu ser irritante sem motivo. Enquanto Max, seguia sendo o único com justificativa para seus atos (advindos de um problema psicológico).
Max e Nicole não gostam um do outro, porém, após um encontro no parque, Chloe acaba engravidando de Channing Tatum (e sim, o filme mostra a cena dos filhotinhos sendo feitos). Por conta disso, os principais precisam aprender a conviver, já que serão avôs de pet.
Aos poucos assistimos a mudança acontecer, Nicole ajuda Max a se sentir melhor e sair mais de casa. Enquanto Max ajuda Nicole a enfrentar seus medos e se inscrever na faculdade.
Como todo filme clichê, o motivo de conflito é meio idiota, mas até funciona aqui em meio a essa narrativa de “cara com toc, menina desleixada”.
Quanto as atuações, Lucy entrega o mesmo de sempre, sua atuação é consistente e ela consegue fazer a menina perfeita dos filmes de rom-com.
Grant, por outro lado, mais uma vez é assombrado pelo seu passado. Se em The Flash já foi um absurdo colocarem o personagem para cantar. Aqui, não há fundamento nenhum. O ator precisa cantar a toa, com nenhum acréscimo à narrativa.
O motivo é só um e evidente: ele atuou em em glee e sabe cantar.
Concluindo:
Puppy Love não vai mudar a história do cinema, é mais um filme genérico e esquecível, que serve para arrancar um riso aqui e ali.
Por ser rápido, vale a pena assistir enquanto você faz alguma outra coisa do dia a dia e só quer se distrair.
O filme estreiou no dia 18 de agosto nos Estados Unidos e ainda não está disponível em nenhum streaming brasileira.